Há já algum tempo que tenho vindo a negligenciar este blog. Passado o entusiasmo inicial, satisfeito o ego com a visão narcisística dos próprios escritos, com as postagens sobre tudo e sobre nada, muitas vezes a horas pouco compatíveis para um marido, pai de família e micro-nano empresário que se vai esforçando por ser responsável, confesso que me sinto algo saturado. Os dias vão e vêm sem que sinta vontade ou inspiração para escrever. Chego inclusivamente a passar 24 horas seguidas sem sequer ligar a internet, o que aqui há uns meses seria mais que suficiente para despertar os suores frios e os tremores típicos dum qualquer síndrome de abstinência.
Para além do exposto, a verdade já conhecida pelos visitantes regulares aqui do tasco (os 2 ou 3 que estoicamente foram resistindo) é que há mais de 1 ano que mantenho uma vida dupla alimentando também outro blog, o que resultou numa rotina por demais fastidiosa. Escrever, muitas vezes incluindo fotos e links, postar, ler, voltar atrás para corrigir eventuais gralhas, voltar a ler, copiar, postar novamente mas agora no outro blog.
Para além do exposto, a verdade já conhecida pelos visitantes regulares aqui do tasco (os 2 ou 3 que estoicamente foram resistindo) é que há mais de 1 ano que mantenho uma vida dupla alimentando também outro blog, o que resultou numa rotina por demais fastidiosa. Escrever, muitas vezes incluindo fotos e links, postar, ler, voltar atrás para corrigir eventuais gralhas, voltar a ler, copiar, postar novamente mas agora no outro blog.
Tudo isto porque custa de facto um pouco o criador matar a sua criação. Ou talvez porque achei que o outro blog (sendo em grupo) podia inibir os ilustres comentadores residentes do amsa dixit, ber latinus e folha seca, de continuarem a usar as caixas de comentários para polemizar comigo, um com o outro ou até mesmo para falarem de outro tema qualquer sem relação possível ou imaginária com o post original. No fundo razões de lana caprina, pífias justificações para adiar o inevitável. Mas já chega. Por mais que me custe, não voltarei a postar aqui no amsa dixit.
Para já vou deixá-lo assim, comatoso, sem actividade mais ou menos cerebral. Falta-me ainda, por ego e por vaidade, a coragem de desligar a máquina e eutanasiar o doente. Assim posso ainda vir cá visitá-lo, passear talvez pelos arquivos, saciar a fome à saudade, o mais português dos sentimentos.
Para já vou deixá-lo assim, comatoso, sem actividade mais ou menos cerebral. Falta-me ainda, por ego e por vaidade, a coragem de desligar a máquina e eutanasiar o doente. Assim posso ainda vir cá visitá-lo, passear talvez pelos arquivos, saciar a fome à saudade, o mais português dos sentimentos.
Foi um prazer.
amsa.