28.2.06
Desabafos em azul e branco
-1 ou ponto prévio- o verdadeiro adepto não só não sabe o que são idiossincrasias, como se está a cagar para isso.
1º- o verdadeiro adepto não gosta do seu clube. Ele ama-o. Isto apesar de saber que há coisas mais importantes na vida que o futebol e o clube, se bem que esta última premissa só é verdadeira quando o jogo acaba.
2º- o verdadeiro adepto é sócio, não se contenta com a mariquice de ser simpatizante. Sabe o seu número de associado de cor e utiliza-o sempre em qualquer discussão futebolística.
3º- o verdadeiro adepto vai sempre ao jogos em casa e tem um lugar cativo no estádio, que exibe como um troféu de caça.
4º- o verdadeiro adepto não atende o telemóvel e nunca se levanta a meio do jogo, mesmo que tenha vontades corporais difíceis de controlar. Se tem de verter águas ele aguenta firme apertando as pernas como se de uma barragem se tratasse. Se o caso é de tipologia sólida ele pode eventualmente optar por aliviar a pressão largando gases, de preferência com insonorização incorporada, o que garante algum anonimato. Diga-se que foi para estas situações que alguém se lembrou de fazer um intervalo a meio do jogo.
5º- o verdadeiro adepto nunca assobia a sua equipa e jamais festeja golos da equipa adversária, lançando olhares e não raras vezes palavras de repúdio perante outros supostos (obviamente não verdadeiros) adeptos que o façam. Se está realmente irritado com jogadores, treinador ou dirigentes, o verdadeiro adepto limita-se a não aplaudir.
6º- o verdadeiro adepto não utiliza o lenço cheio de ranho como instrumento de abano/descontentamento, pelo exposto no ponto 5 e por razões óbvias de higiene e respeito pelo próximo.
7º- o verdadeiro adepto nunca diz asneiras, excepto quando elas saem com tal velocidade das cordas vocais que se lhe escapam por entre os dentes.
8º- o verdadeiro adepto nunca quer ganhar com a ajuda do árbitro, excepto se tiver mesmo de ser.
9º- o verdadeiro adepto gosta de manifestações de fair-play e nunca encara os adversários como inimigos, excepto se a sua equipa estiver a perder.
10º- o verdadeiro adepto é fanático, mas consciente ao ponto de se recusar a envolver em pancadaria por causa de um simples jogo de futebol. Acima da honra do seu clube ou da honra da mãe do seu jogador preferido, o verdadeiro adepto tem mesmo assim a frieza de espírito de colocar outro valor sagrado: a integridade dos seus dentes.
Normalmente não gosto do Carnaval. Já estou farto das imagens de brasileiras semi nuas a abanar o muito que têm para abanar em desfiles intermináveis e principalmente estou que nem posso com portuguesas com a mania que são brasileiras a tentar abanar o pouco que têm para abanar. Mas o dia 28 de Fevereiro de 2006 vai ser bom. Eis o programa de festividades:
02:45h- 22º episódio da série 1 de Perdidos.
15:00- 18.00h- 23º, 24º e 25º episódios da série 1 de Perdidos.
23:00h- exibição de Destination: lost, que presumo ser algum tipo de resumo da 1ª série.
23:45h- 1º episódio da 2ª série de Perdidos.
Posto isto resta-me dar os parabéns à tantas vezes justamente criticada RTP 1, por este brilhante exemplo de serviço público. Ainda por cima em overdose. E em reposição, para aqueles que como eu cometeram o pecado de falhar à 1ª oportunidade.
27.2.06
Uma no cravo. outra na ferradura
Confesso que já tencionava abordar este tema, pela contradição óbvia que encerra numa altura em que por toda a Europa inúmeras vozes se levantam a glorificar a liberdade de expressão como expoente máximo da diferença e superioridade do Ocidente, mas acabo de ler aqui um texto que diz aquilo que eu também sinto e de uma forma que eu não seria capaz:
«It is hard to see what the Austrian court's sentence can add to that. Keeping Mr Irving in jail at most may stop him going to a conference that Mr Ahmadinejad is convening to ?rewrite and revise? the history of the holocaust. But against that small plus are two big minuses. One is that the sentence makes Mr Irving look a martyr. The other is that it makes the West look hypocritical: all too willing to bruise Muslim feelings, while protecting Jewish ones by law.Laws against holocaust denial (which 14 countries have) were never a good idea. The best defence against neo-Nazis is reason and ridicule, not the criminal law. But at a time when the western world is battling to defend free speech against religious zealotry, they look particularly indefensible. It is punishment enough for Mr Irving that he has lost his professional credibility. He should not lose his liberty too.»
(The Economist, 23 Fevereiro de 2006)
26.2.06
6ª feira à noite. Liga-se a televisão e como sempre nada de jeito. Novelas brasileiras de um lado, novelas portuguesas de outro, isto sem esquecer o mais idiota dos concursos que tenho visto nos últimos anos. Sobra a RTP 2. Chamem-me elitista à vontade mas é o único canal suportável entre as 21h e as 24h. Estava a dar um documentário sobre o senhor da foto, Júlio Pomar, que comecei a ver de lado, digamos assim como que em diagonal, mas que rapidamente me cativou a atenção. Superiormente realizado por um tal de António José de Almeida (que nem sequer vou fingir saber quem é...) mostra o trajecto do pintor por ordem mais ou menos cronológica e divide-se em testemunhos do próprio Pomar e de personalidades tão diversas como interessantes: Lobo Antunes, Siza Vieira, Mário Soares (acerca do fabuloso retrato dito informal exposto em Belém), para além de vários críticos de arte que eu naturalmente não poderia conhecer por manifesta ignorância acerca da área. O discurso directo dos intervenientes (fantástico o pormenor de não se ouvir uma vez sequer a voz do realizador) vai sendo enriquecido com imagens dos quadros de Pomar. Com 60 anos de carreira, o que é uma lição para todos aqueles que só pensam em se reformar o mais rápido possível, atravessou diversas fases desde pintura livre e gestual a colagens, de temas eróticos a retratos e ilustrações de obras literárias, até ao campo da escultura.
Ficou-me na memória uma situação contada por António Lobo Antunes, que falando acerca da longevidade e vontade de trabalhar de Júlio Pomar, contou que um dia uma sua empregada se virou para ele e lhe perguntou "porque é que o Sr.Pomar, já com os filhos criados, trabalha tanto?". O documentário dá a resposta nas palavras do próprio: "faço o que me apetece".Num país que dá constantemente valor ao acessório e aos famosos instantâneos do boato fácil e das revistas cor-de-rosa, é bom descobrir gente assim.
23.2.06
!!!!
Lionel Messi.
Lembro-me de o ver jogar ao vivo na inauguração do Estádio do Dragão. Entrou só uns minutinhos na 2ª parte, e mesmo com aquele relvado versão batatal deu para perceber que o miúdo, e atenção que não lhe chamo miúdo para armar aos cágados mas porque o tipo tinha então 16 (!!!) anos, poderia vir a justificar aquilo que dele diziam desde os seus 10 ou 11 anos: aqui estava o novo Maradona.
Àparte os dotes teatrais que também mostrou ontem contra o Chelsea, é forçoso dizer mesmo só tendo visto o resumo, que Messi é de facto genial.
E por mais que custe a Mourinho, qualquer adepto de bom futebol com um par de olhos na testa e um mínimo de vergonha na cara dirá que são equipas como este Barcelona e jogadores como Ronaldinho, Deco (ai que saudades...), Etoo e Messi, que fazem da arte do pontapé na bola o maior espectáculo do mundo.
Digo eu, que até torço pelo Chelsea.
E achava eu que já tinha ouvido de tudo...
21.2.06
Notícia de última hora
17.2.06
Chover no molhado
Já passou 1 ano. Já foi chorada, lembrada e enterrada uma vez. Ninguém morre duas vezes. Se a irmã Lúcia escolheu, honra lhe seja feita, viver sempre de forma recatada, será necessário este exagero/histerismo mediático? Quanto dinheiro não ganhará com isto o santo Santuário? Mistérios da fé...
O melhor conselho
Começando logo na altura em que cambaleantes nos atrevemos a tentar os primeiros passos e cuidado não caias cuidado olha o degrau, passando pelas primeiras refeições do come a sopa para ficares com os olhos bonitos e pela escola com o estuda se queres ser alguém na vida, a realidade nua e crua é que passamos a vida a ser bombardeados com conselhos. O percurso em si é fácil, a dificuldade é decidir quais os que devemos seguir.
À medida que os anos avançam e nós naturalmente crescemos os conselhos naturalmente crescem connosco e tal como as pessoas que os dão são de todas as formas e feitios. Olha para a esquerda e para a direita antes de atravessares de preferência nas passadeiras evita as más companhias não fumes não bebas não conduzas se beberes usa sempre preservativo. Faz como te digo se fosse a ti tu é que sabes mas olha que eu... tanto podem representar genuína preocupação com o nosso estar bem como simplesmente um lavar de mãos um bom agora se fizeres asneira a culpa é só tua que eu já disse o que tinha a dizer.
Para mim, que agora só recebo conselhos olha que o bébé isto olha que o bébé aquilo, o melhor que já recebi foi me dado acabado de cumprir 18 invernos só para não dizer sempre primaveras por um tipo cujo nome já não recordo mas que exercia aquela função essencial na vida de qualquer aspirante a adulto, a nobre se bem que muitas vezes pouco valorizada posição de instrutor de condução. Disse-me ele que só parava de falar para respirar Sr. André sim porque apesar de ele ter mais de 60 anos e eu só 18 sempre me chamou Sr.André mas dizia eu ou melhor dizia ele Sr.André e prometo que é desta vez que conto o que ele dizia o Sr. nunca se esqueça disto que lhe vou dizer, o maior perigo na estrada e na condução não são os velhos nem as mulheres, o maior perigo são os condutores de chapéu ou de boina, opinião que 12 anos e muitos milhares de quilómetros depois eu partilho subscrevo e transmito agradecido.
15.2.06
Bem escolhido
Ontem, dia 14 de Fevereiro, foi dia Europeu da Disfunção Eréctil.
???Quem terá sido o visionário responsável por esta estranha coincidência?
????
12.2.06
O país real
Aquilo que verdadeiramente me espicaçou a verve, tantas vezes fácil e inconsequente, foram as referências àquela difusa entidade, o "país real".
Sim, porque não há político que se preze que tendo oportunidade de se apanhar na rua, ao ar livre, na inauguração de mais uma rotunda, fontanário ou estatueta de ídolo local, não apregoe aos 4 ventos e preferencialmente aos microfones que lhe puserem à frente, o seu amor ao país real, normalmente acompanhado por um estudado desdém aos corredores e gabinetes de "lisboa".
Ah, eles amam o contacto com o p-o-v-o, distribuem bacalhaus pelos homens e beijos repenicados e sonoros nas bochechas rosadas das velhinhas que se lhes penduram nos pescoços, sem esquecer as crianças que invariavelmente aparecem à mão de semear para a foto da praxe no colo do sempre sorridente político. Eles são como nós, de carne e de osso feitos, e esperam que esta evidência lhes garanta mais um voto, já que grão a grão...
Bom, mas voltando à vaca fria (?) o que eu tencionava mesmo era discorrer sobre o "país real" e assim sendo cá vai um exercício que é uma óbvia generalização com todos os defeitos daí decorrentes e que aviso desde já será constituído por partes iguais de pragmatismo, pedantismo, snobismo e talvez outros ismos que agora não me ocorrem.
Definir o país real? O país real gosta de se deitar tarde, de se levantar ainda mais tarde e depois gosta de ir para os cafés discutir porque é que o País não vai p'rá frente (palmilha dentada dixit). O país real vive à procura de um emprego mas recusa um trabalho. Adora criticar os funcionários públicos "essa cambada de privilegiados" mas está sempre em busca da cunha que lhe permita tornar-se um deles. O país real conduz mal, não paga impostos e reclama subsídios. Está sempre pronto a sacar do coldre da inveja o dedo acusador. Bloqueia estradas, fecha escolas a cadeado, boicota eleições. Vai para a porta dos tribunais para insultar os réus, trepando uns em cima dos outros para conseguir uma mísera espreitadela dos "assassinos, ladrões, filhos desta e daquela". Diz mal dos políticos que vê na TV mas defende, até a porrada se preciso for, os caciques locais "que roubam mas têm obra feita". O país real tira moncos do nariz quando está parado nos semáforos e não lava as mãos depois de ir à casa de banho. O país real não escova os dentes excepto se for dia de ir "ao doutor dentista" e acha que fio dental é só uma cueca sexy. O país real usa palito, toma antibióticos para tratar uma constipação e tem sempre "um vizinho" ou "um amigo" que tem sempre opinião sobre tudo e no qual confia cegamente. O país real vê o Goucha e a Fátima de manhã, os moranguitos ao fim da tarde, e as sacrossantas novelas à noite. O país real vai de dia a Fátima rezar Pai Nossos, e à noite recita qual ovelhinha a oração da bunda do "fiel ou infiel".
O país real ouve tony carreira e os d'zrt e só tem em casa os livros que saíram de graça no jornal de domingo. O país real não tem dinheiro para mandar cantar um cego (?) mas aposta balúrdios no euromilhões. O país real dá traques nos autocarros lotados e espera sempre que seja o gajo do lado a levantar-se para dar o lugar à velhinha que acabou de entrar. O país real passa o tempo a dizer mal do país real.
O país real...sou eu, somos todos nós. Uns mais outros menos, mas todos. E não me venham com a cantiga de que gosto de dizer mal de Portugal, porque o país real é cá dentro, é lá fora, é em todo o lado.
E sim, sem dúvida que o país real também tem coisas boas, mas a mim estão-me sempre a dizer "os teus posts são grandes demais", por isso essa parte do país real fica a vosso cargo. Ou não.
11.2.06
Demência? Sem dúvida...
10.2.06
E agora algo completamente diferente
com a devida vénia ao local de onde as roubei.
7.2.06
Este gajo é mesmo um senhor...
Não tencionava voltar tão cedo ao lugar do crime, ou melhor dizendo, ao mesmo tema. Sim, é verdade, vou falar novamente daquele curioso personagem (não, não é o Jeremias, o fora-da-lei) mas sim o gigantone mal articulado que dá pelo nome de Scolari.
Porra, ouço-vos murmurar entre dentes, outra vez!! Mas este gajo não falará de mais nada?
Antes de mais, e à laia de pífia justificação, digo em minha defesa que só ontem tomei conhecimento dos factos sobre os quais doravante vou discorrer, nomeadamente a entrevista que o dito deu a uma rádio, ou usando aquele dialecto que o gajo usou e que há quem jure que era Inglês, a intreviú.
Vou retroceder no tempo até ao ano da graça de 2004, e eis que aterro no exacto momento em que numa conferência de imprensa, e perante uma plateia que por definição devia ser de jornalistas mas que na altura se comportou como adeptos (até palmas e vivas se ouviram...), o Felipão pôs um anel no dedo simbolizando o casamento entre o próprio e a Federação por mais 2 anos, até ao mundial.
No entanto, o facto de ser casado não impediu o seleccionador de ter uma atitude que só se pode classificar como adúltera, levantando a saia e fazendo de forma descarada olhinhos a outro parceiro/patrão. A reacção da parte encornada, aquele invertebrado bexigoso chamado Madaíl, foi tipicamente mansa, limitando-se a chamar a atenção à esposa de que deve ser fiel...isto em vez de se comportar como um macho, e depois de a insultar com todos os nomes de prostituta prá baixo e o marcar com a flor de lis, lhe dar um pontapé nas partes traseiras que para mais são abundantes à custa de tanta farofa e arroz com feijão.
Eu cá, que gosto tanto dele como de pimenta no cú, digo-lhe daqui, no dialecto dele e silabado para que se perceba:
gude baí ande donte lete da dore ite iú one dauei oute.
5.2.06
Jogo psicológico?
Só há um seleccionador de futebol no mundo inteiro que é capaz de dizer, sem se rir, que "Portugal não é mais forte que Angola".
Por incrível que pareça à primeira vista, esse seleccionador é o nosso. Aquele sargentão brasileiro que achou desde início, mesmo antes das polémicas todas, que os 300 km que separam Lisboa do Porto justificavam não pensar sequer em ver um único jogo do FCP ao vivo, mas a quem os milhares de km até ao Egipto não impediram (e bem) de ir ver jogar Angola.
Sim, sim, já sei que a frase é provavelmente uma tentativa de evitar desconcentrações e aquela atitude do "já está ganho" tão típica do tuga (com os resultados que se viram no último mundial), mas não haverá outra forma de motivar os jogadores? É que assim é descaramento a mais...
4.2.06
Liberdades, direitos e deveres
Como uma verdadeira Maria vai com as outras, não podia deixar de abordar a polémica da moda, sem sombra de dúvida, os cartoons representando o profeta Maomé, que escancararam a caixa de Pandora que é a eterna discussão da liberdade de expressão e se ela se compadece com a existência de limites.Como o tema é melindroso optei por alterar o modus operandi que às vezes sigo e desta vez decidi informar-me/ler o mais possível sobre o assunto antes de emitir uma opinião.
Concordo com o conceito de que a liberdade de expressão é um valor fundamental e que é precisamente nos momentos em que alguém emite uma opinião ou tem uma atitude que levanta grande polémica ou é até criticada pela "maioria", que se torna mais importante a defesa deste direito e desta conquista civilizacional.No entanto, e como em tudo na vida, lado a lado com a possibilidade de exercer um direito vive o conceito de dever e de responsabilidade.
No tema em apreço, há factores que me parece essencial considerar. O jornal dinamarquês que originalmente publicou os cartoons acompanhou-os de um editorial em que se dizia que os muçulmanos se tinham que habituar a que numa sociedade laica, livre expressão implica conviver com tudo, até com acções que podem "desafiar, blasfemar e humilhar o islão".Os cartoons fariam assim parte de uma campanha aparentemente destinada a educar os muçulmanos, ensinando-os a viver numa sociedade plural e a respeitar o direito à opinião, por mais errada ou ofensiva que ela possa parecer.Como a religião muçulmana, ou pelo menos a maioria dos seus líderes e praticantes, nunca demonstrou a mínima capacidade de encaixe perante actos que considerem contrários ou ofensivos aos seus preceitos (aliás tal como o judaísmo...) ninguém pode invocar surpresa pela dimensão e magnitude das reacções. No contexto actual, em que vivemos praticamente num clima de choque de civilizações/religiões, acho a publicação dos cartoons um acto irresponsável e contra-producente. Legítimo, sim, mas ainda assim revelador de evidente falta de bom senso, agravada por não ser facilmente perceptível aquilo que se pretenderia atingir. Escusado será dizer que as ameaças prontamente levantadas pela "rua" muçulmana são, aos olhos de um ocidental, inaceitáveis e não devem passar sem condenação.
Se qualquer um dos governos dos países em que um ou mais jornais publicaram os cartoons, vier a pedir desculpa por um acto em que não teve nem responsabilidade nem direito de inerência, estará a criar um precedente muito perigoso.
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