8.2.07

Ao ataque


Mário Soares apresentou o livro 'Vítimas de Salazar' e não deixou de aludir ao concurso da RTP.
"O fascismo assassinou, deportou, censurou e exerceu toda a espécie de violências"

Um grande português, combatente primeiro anti-fascista e depois anti-comunista, pilar essencial do PREC e da transição suave para a democracia, impulsionador da descolonização, primeiro-ministro, motor da adesão de Portugal à CEE, presidente da república, homem das mil viagens, das presidências abertas e das forças de bloqueios, gerador de ódios e paixões, teimoso, culto, vaidoso, agnóstico, excessivo nos gestos e atitudes, bonacheirão, ligado à maçonaria, à CIA, e a histórias duvidosas como os diamantes de Angola e as confusões de Macau, enfim, uma personagem que não deixa ninguém indiferente e que marcou para sempre o século XX português, aqui num pequeno contributo para evitar que um concurso de génese populista e aparentemente fácil de ser manipulado consiga de algum modo diluir o passado.

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