vi ontem a conferência de apresentação de candidatura do D.Sebastião, perdão Prof. Cavaco, putativo vencedor das eleições presidenciais. Não faltarão oportunidades para esmiuçar não só esta como também as outras candidiaturas ao mui ambicionado cargo, mas não posso deixar passar a oportunidade de ter este local privilegiado de escrita (ainda por cima de minha propriedade) para compartilhar com quem as quiser ler algumas breves ideias:
-será aceitável falar da Presidência como se se tratasse dum prémio por serviços anteriormente prestados...tipo "o Cavaco foi um bom 1º ministro logo merece"...ou "o Soares fez muito pelo País logo merece"... ?
-será bom ou mau para o Cavaco, que está a trabalhar afincadamente a imagem de supra-partidário e espírito livre, receber como um dos 1ºs apoios o incentivo do cacique mor do reino, o Sr.Alberto João ( para quem ele antes era o Sr.Silva e devia ser expulso do PSD e agora já é o Prof.Cavaco e tem tudo para ser PR) ?
-será que podemos actualizar e nacionalizar a teoria do Clemenceau (ver o Cromossoma Y), e afirmar que só há dois orgãos inutéis: a Presidência da República e a próstata?
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6 comentários:
eieieiei!...belo! o maninho tem por fim um blog... livra tava dificil! marabilha!
Que melhor forma de começar a semana do que tomar conhecimento que o amigo poeta criou um blog? Já fazia falta, um espaço mais formal e estruturado onde o autor pudesse expressar as ideias que lhe vão na alma. Mais, a opção tecnológica permite um feedback oportuno e atempado por parte dos atentos leitores, Prometo que vou acompanhar atentamente.
Relativamente a este post em si, parece-me que o autor estava um pouco com "os azeites", salvo seja, ou antes menos lúcido. Que culpa tem o saudoso Dr. Cavaco, o melhor primeiro ministro de Portugal no pós 25 de Abril, das mudanças de humor do Sr. Jardim?
...e o amsadixit já começa a funcionar!...belo!... então o Dr. Cavaco foi o "melhor primeiro ministro de Portugal no pós 25 de Abril"...eheheh! é o que dá, um tipo estuda tanta mas tanta economia, que passados uns anos já diz coisas destas!
Abraços jbreda e por agora tenho dexit...! lemo-nos por aqui!
Caro Zé
Sugiro-te nova e mais atenta leitura do post original, já que não vislumbro onde possas ter percebido algum ataque ou acusação ao teu querido Cavaco. Em relação a ter sido o melhor pm pós 25 de abril, relembro que a concorrência é no geral muito fraca e deixo no ar as declarações do Cadilhe que o identificam como pai do "monstro". Acrescento também que o maior impacto que os 10 anos de Cavaco tiveram num sector específico da nossa economia foi de teor claramente negativo (a indústria do bolo-rei nunca recuperou daquela poderosa imagem....)
P.S.-amigo sim, poeta nem por sombras...
O problema dos comentários nos blogs é que uma vez que pressionamos a tecla enter, já não podemos apagar os nossos comentários. É verdade que interpretei a tua pergunta sobre o apoio do AJJ como uma critica a CS, o que na realidade não foi o que escreveste. Apesar disso, fica claro o que penso sobre as mudanças de opinião do AJJ. Relativamente ao facto dos outros primeiro-ministros no pós 25 de Abril terem sido fracos, não preciso de te recordar que eles incluem o próprio MS, e também o dialogante AG. Qt à paternidade do "monstro", tenho claro que a prioridade de CS como 1M não foi eliminar/reduzir o defice orçamental, talvez pq não era um problema critico na altura, mas está muito longe de ser o seu criador. Entendo as declarações de Cadilhe como um ajuste de contas político. Qd penso na origem do défice recordo-me antes de Pina Moura,de antonio guterres e de João Cravinho. Pina Moura,que de forma absurda era simultaneamente ministro das finanças e ministro da economia, pelos orçamentos largamente despesistas em tempos de vacas gorda, joão cravinho pelos disparates orçamentais que foram as scuts e os milhões mal gastos na renovação da linha do norte, e antonio guterres por ter alegremente caucionado o nosso caminhar para a bancarota.
Um abraço
caro Zé
Acho que em relação ao AJJ estamos de acordo que as suas opiniões e/ou eventuais mudanças pouco interessam.
Em relação ao Cavaco, mantenho fortes dúvidas já que me parece que cometeu alguns erros que contribuiram para o défice (por exemplo o aumento exagerado de benefícios aos funcionários públicos, que aliás agora estamos a pagar caro para reverter).
Em relação aos 3 personagens socialistas citados não posso deixar de concordar, lamentando a infelicidade mas também o demérito que tivemos ao escolher tais políticos para cargos tão importantes.
um abraço
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