21.9.06

Crenças.

Não acredito no destino. Não acredito que a cronologia e sequência dos acontecimentos em que participamos já esteja previamente escrita num qualquer sítio, seja este o paraíso bem lá acima das mais altas das nuvens ou as profundezas malinas dos quintos dos infernos.
Como explicar então tantos acasos e coincidências, tantos encontros e desencontros às vezes tão improváveis que lá surge o destino, inevitável como ele só, como única explicação satisfatória?Acho que somos exactamente como moléculas num espaço fechado,
orbitamos,
circulamos,
cirandamos,
e de repente zás trás pás
lá batemos uns nos outros.
Demasiado prosaico? Talvez sim.
Talvez já estivesse determinado que eu iria um dia escrever este post.
Talvez seja mesmo verdade que "quem tem de morrer de um tiro não morre de uma facada".

2 comentários:

Anónimo disse...

Ninguém foge ao seu destino!
Tens de cumprir a tua sina!

Anónimo disse...

Somos peças de um jogo de deuses??!
Eu "sei" que há uns seres pequeninos que se divertem a criar-nos dificuldades.
Por exemplo:
Quando deixamos cair objectos pequenos e fundamentais, e estamos com pressa, esses tipos, empurram-no para debaixo de qualquer estrutura onde só com grande dificuldade os podemos apanhar ou, pior ainda, escondem-nos do nosso olhar, para o colocarem de novo à nossa vista longos minutos depois quando já estamos desesperados.
Esta prática é-lhes muito comum e é efectuada debaixo dos nossos olhos com tal frequência que eu creio que o fazem com intuito educativo, para que não andemos a correr.
Estão à espera que estejamos atrasados e com interesse em chegar a horas para nos provocar a queda de uma chave para um boeiro ou no meio da erva grande para que, sem serem vistos, possam escondê-la até nosso desespero, para que, só então e se deus quizer, nos deixar retomá-la. Mas também são capazes de nos atirar molho para a camisa quando nos vestimos para impressionar ou fazer-nos dizer inconveniências quando estamos a tentar ser agradáveis.
Esses funcionam só para gozar, como nós, quando pisamos o carreiro das formigas e ficamos a ver como elas se reorganizam, mas há os outros, os deuses lá do topo, os que mandam chover, que nos atiram com as doenças, os Tsunamis durante as férias e coisas inesperadas que nem ao diabo lembram.
Por isso vos aviso, tende cuidado! Estainde de bem com Deus e co Diabo e andaide sempre agachados, com as orelhas para baixo e arrimadinhos ás paredes.
Deste modo é mais provável que eles não vos notem e vós possais levar a vidinha a bom termo e morrer de velho na cama.