Há por aí grande reboliço porque o Governo teria dado ordem para retirar os crucifixos que ainda habitam as paredes de algumas escolas públicas portuguesas.
Acho esta controvérsia totalmente injustificada pelas razões que passo a expôr:
1-a notícia está mal contada, já que aquilo que o Ministério da Educação decretou foi retirar o referido objecto só em caso de haver queixas (da escola, dos pais, dos agrupamentos...).
2-o estado é laico e deve comportar-se como tal. O reconhecimento da importância da nossa herança judaico-cristâ e do papel da Igreja na sociedade já justifica a existência de uma Concordata, e não depende de deixar esquecida numa parede simbologia religiosa.
3-em termos práticos, duvido que algum aluno dê grande importância à presença ou ausência de um crucifixo na sala de aula. Se o Ministério quissesse retirar um eventual poster dos D'ZRT, aí sim, caia o Carmo e a Trindade...
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