7.12.05
FCP
São agora 11h40 minutos. O último jogo do Porto na liga dos campeões já acabou há 2 horas. Entretanto, já fui jogar 1 hora de futebol de salão. Assim sendo, já descarregado de alguma energia nervosa/raivosa e pleno em endorfinas circulantes, disponho-me agora a analisar a inacreditável campanha do meu clube nesta competição. Sei que é fácil criticar quando tudo corre mal, mas não tenciono fugir ao lugar comum de atribuir culpas. Essencialmente, porque há quem as mereça. Comecemos como é da praxe, pelo princípio, que neste caso é sempre o treinador. Sendo holandês, levou logo sem mais delongas o rótulo de atacante e de jogar para o espectáculo, fama essa que acaba de comprovar pela forma espectacular como dirigiu a equipa para fora da europa. Para não vos maçar muito, vou apresentar em forma de lista os principais "pecados" deste Sr. Co:
- correr com o Jorge Costa (líder do balneário e principal carregador da mística do clube). Transformar um pseudo-avançado (Postiga) incapaz de marcar golos, em pseudo-nrº 10 incapaz de os criar, em pseudo-elemento do plantel.
- indicar, como contratação da sua inteira responsabilidade, um turco (que dizem ser defesa direito) com ar de vendedor de tapetes e com habilidade correspondente, que agora nem convocado é.
- gerir o plantel como um doente bipolar: ora jogas, ora estás no banco, ora na bancada, ora na equipa b. Tudo sem relação directa com a qualidade de jogo evidenciada. E sem nenhuma explicação.
- encarar cada equipa titular como uma nova experiência, só sendo coerente na incoerência que demonstra.
- fazer substituições que nem um cego (sem óculos, nem bengala, nem cão guia) faria.
- ....
Mas afinal, o que se poderia esperar dum treinador em final de carreira, sem nenhum título ganho e sem nenhuma experiência prévia fora do seu país?
Alguém sabe? Talvez o Jorge Nuno Pinto da Costa possa responder, caso decida voltar a dedicar-se ao clube num eventual tempo livre que lhe sobre da sua tempestuosa relação amorosa...
Não liguem a esta última tirada de gosto duvidoso, são só os ciúmes a falar...
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