O presidente da C.M. Porto decidiu instituir novas regras de relacionamento com a comunicação social, nomeadamente que futuras entrevistas só serão dadas por escrito e que os contactos directos estarão limitados até ordens em contrário. Surge esta estranha medida como resultado de nova polémica Rio/imprensa por suposta interpretação abusiva e mal intencionada por parte da redacção do JN duma frase de Rui Rio sobre as construções no parque da cidade. Depois de um 1º mandato em que se disse constantemente perseguido pelo jornal Público (ao ponto de querer evitar a presença dos seus profissionais nas suas conferências de imprensa) e em que segundo a direcção do JN terá tentado pressionar altas instâncias para que esta fosse afastada, vem agora o Dr. Rio queixar-se do principal jornal da cidade e do Norte.
Vindo de alguém que em plena campanha anunciou, meio a sério meio a brincar, que a única publicação que só tinha verdades era o próprio folheto/jornal do candidato, esta incapacidade de lidar com alguns dos mais respeitados jornais do país não devia surpreender, mas a paranóia e mania da perseguição reveladas pelo Dr. Rio não param de causar espanto...
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7 comentários:
São dificeis de avaliar as razões do RR contra os jornalistas, mas sejam quais forem essas razões não me parece que estas recentes medidas sejam uma boa resposta... Independentemente desta polémica, desafio-te a anotares o número de notícias contra o RR nas páginas do Público Local Porto, incluindo os editoriais e os destaques negativos da semana... Por muito mau que julges que o RR é, talvez fiques surpreendido por não encontrares nenhuma notícia positiva sobre o homem e te questiones sobre a independência dos jornalistas dessa redacção... Se por acaso encontrares alguma [noticia positiva], podes enviar-ma que eu estaría interessado...
o interessante é tentar encontrar aspectos positivos, que originem notícias positivas, na presidência da câmara nos últimos 4 anos. e embora tambem ache que exista uma aparente má vontade para com esse senhor, do referido jornal, a nulidade autárquica que se tem vindo a observar,é ... no minimo gritante.
enfim, BIBA a limitação dos mandatos autárquicos
Caros jb e amigo do "manuel:
é um facto indesmentível que foram raras as vezes no último mandato em que tenham saído no público local porto notícias positivas em relação a RR. Mas repara que menos ainda foram as vezes em que sairam notícias positivas em relação à oposição, especialmente ao PS porto. Assim sendo, não colhe a tese da parcialidade e parece-me claro que, infelizmente para a cidade, a falta de notícias positivas tem a ver com a falta de qualidade dos políticos mencionados (sendo que o PS porto ainda consegue ser pior que o RR...) pelo que concordo com o amigo do "manuel" (se bem que a referência à limitação de mandatos me parece algo fora deste contexto)
Portanto, na tua opinião, se num ano sairem 100 noticias de propaganda negativa contra RR (mesmo admitindo que metade tivessem boa fé) e zero noticias positivas, junto com zero noticias sobre o PS Porto(positivas ou negativas), RR não tem nada que se queixar de perseguição, sendo os critérios da secção local do Público não criticáveis e independentes? Não me parece razoável este argumento (mais uma vez sem querer justificar algumas reacções desastradas de RR)
caro zé:
admito que o local porto do público não goste do homem e, tendo em conta que não os conheço nem pessoal nem profissionalmente, admito que possam ser parciais... em relação a RR, os comentários anteriores deram-me vontade de escrever mais um post, o que aliás já fiz...
esqueci-me de acrescentar que as tuas "estatísticas" são altamente fantasiosas...
dêm-me exemplos de jornais que não sejam parciais... talvez o avante seja o menos parcial (ao menos assume-se)
já agora não não me parece minimamente justo comparar "qualidade" e sobretudo quantidade de notícias de quem está e quem não está na governação.
referi-me à limitação de mandatos, porque quando esse senhor já não estiver na câmara penso que os jornalistas desse o doutros jornais vão falar muito menos dele... embora seja uma pessoa muito relevante no panorama político nacional.
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